pra coisa nenhuma. mesmo.
serviço de utilidade pública
...e qual não é minha felicidade quando, na sessão de autógrafos de
brian wilson na fnac, me deparo com uma prateleira das reedições da rca sendo vendidas a R$12,70. os choros dos chorões (
pixinguinha,
benedito lacerda,
jacob do bandolim,
canhoto e seu regional),
jubileu herivelto (homenagem aos 25 anos de carreira do homem, com linda e dircinha batista, ivon curi, jacob, trio de ouro, galhardo, etc.), o homônimo
joão de barro, benedito lacerda e pixinguinha,
monsueto (em gravações de ângela maria, bethânia, marlene, linda batista, jorge veiga, etc.), nélson cavaquinho, noel rosa...
além disso, a tão esperada edição em cd de coisas do
moacir santos, além de uns
joão donato meio salgadinhos... tudo isso jogando a conta bancária lá embaixo...
e, claro, smile, smile, smile: " – thank you for the lovely evening last night"; " – thankya" (emitido sem troca de olhares e a toques de caixa). tá valendo...
a clean break
um mês se passou e nada parece completamente mudado visto aqui de longe. tudo bem, a criança vermelha de
devendra banhart cresceu na cabeça e virou um belíssimo disco, assim como
jolie holland ganha dimensões viróticas e não sai do sangue.
jane birkin, depois do show, virou uma obsessão (arabesque é o disco que eu mais ouvi desde que voltei ao rio), e
pj harvey jamais será esquecida. "senaka" é desde já a música do ano, mas isso todo mundo já devia saber.
asa chang & junray são o que há de mais quente. a única grande convulsão emocional é poder ouvir de novo, dessa vez com acréscimo de 15 faixas, the name of this band is talking heads, o fabuloso duplo ao vivo que os
talking heads lançaram way back when e que fora meio esquecido em prol do inferior (mas bom também) stop making sense. está aí na loja mais próxima. não está custando os olhos da cara, ou ao menos está custando menos do que o esperado. vale a pena, afinal é mais um motivo para que continuamos ouvindo sempre e sempre mais canções sobre edifícios e comida, pelos séculos dos séculos amém.