pra coisa nenhuma. mesmo.
quinta-feira, janeiro 08, 2009
 
listinhas 3: shows

1. animal collective, planeta terra
2. mudhoney, circo voador
3. bob dylan, cafundó do judas
4. sonny rollins, tim festival, ibirapuera (manhã)
5. marcos campello, festival outro rio, plano b
6. patife band + arrigo barnabé, caixa cultural (rj)
7. mad professor, clube inferno
8. jorge ben, brasil rural contemporâneo, marina da glória
9. alva noto, festa da gentil carioca
10. jesus coca, festival outro rio, plano b
 
 
listinhas 2

melhores filmes exibidos pela primeira vez no brasil em 2008:
1. noite e dia, de hong sang-soo
2. aquele querido mês de agosto, de miguel gomes
3. les amours d'astrée et de céladon, de eric rohmer
4. sweeney todd, de tim burton
5. o canto dos pássaros, de albert serra
6. sad vacation, de shinji aoyama
7. a mulher sem cabeça, de lucrecia martel
8. encarnação do demônio, de josé mojica marins
9. fim dos tempos, de m. night shyamalan
10. um conto de natal, de arnaud desplechin

melhores filmes lançados comercialmente no rio de janeiro em 2008
1. não estou lá, de todd haynes
2. paranoid park, de gus van sant
3. serras da desordem, de andrea tonacci
4. sweeney todd, de tim burton
5. onde os fracos não têm vez, de ethan e joel coen
6. encarnação do demônio, de josé mojica marins
7. uma garota dividida em dois, de claude chabrol
8. fim dos tempos, de m. night shyamalan
9. a espiã, de paul verhoeven
10. a questão humana, de nicolas klotz
11. o sol, de aleksandr sokurov
12. antes que o diabo saiba que você está morto, de sidney lumet
13. trovão tropical, de ben stiller
14. luz silenciosa, de carlos reygadas
15. leonera, de pablo trapero
16. meu nome é dindi, de bruno safadi
17. cleópatra, de julio bressane
18. queime depois de ler, de ethan e joel coen
19. shortbus, de john cameron mitchell
20. gomorra, de matteo garrone
 
segunda-feira, janeiro 05, 2009
 
listinhas 1: melhores séries de 2008

já antecipo que não cubro séries. acompanho avidamente algumas, as que me interessam minimamente, e vejo no máximo dois episódios das que não me entusiasmam, sendo que várias eu jamais vi e aposto que detestaria se visse. assim, nada de lista com valor panorâmico, apenas um voto de amor às séries que mais me empolgaram durante o ano. (devo dizer que alice, de karim ainouz e sérgio machado, foi uma enorme decepção, uma bobagem monumental; que breaking bad tem momentos interessantes mas enche o saco; que house continuou muito boa; que big bang theory é divertida em suas limitações; que true blood tem uma primeira metade respeitável e uma segunda metade lamentável; que gossip girl e grey's anatomy não dá pra aturar; e que heroes jamais me dei o trabalho e não vai ser em 2009 que isso vai mudar).

5. generation kill, de ed burns e david simon. "e se a gente aplicasse os mesmos padrões de the wire à experiência dos marines (fuzileiros americanos) na guerra do iraque?" o ponto de partida não poderia ser mais instigante, dada a forma como o realismo da dupla burns/simon não é da sensação de "ao vivo" (ainda que ela esteja presente) mas sobretudo da complexidade das teias de relações que envolvem as instituições e os indivíduos que as fazem funcionar. para variar, não foi o cinema mas a televisão que deu conta da brancaleônica invasão americana (oops, "da coalisão") no iraque. [embora, lembre-se, redacted de brian de palma seja uma obra superior]

4. 30 rock, de tina fey. ou de como produzir um programa de humor semanal tipo saturday night live é muito mais engraçado do que assisti-lo. a auto-ironia é uma arma forte da série, mas no que ela sobressai é na zombaria do espírito corporativo representada pelo personagem de alec baldwin (no ápice definitivo de sua carreira) – esqueçam as repetitivas piadas de constrangimento alheio de the office, a graça está aqui. a série só melhora, cada vez mais doidivanas e ágil. "gavin volure" é um episódio inacreditável. tracy morgan genial, jack mcbrayer idem.

3. the wire, de ed burns e david simon. foi a temporada mais espetacular, mais abismante no sentido de fazer o cachorro morder a própria cauda (a "invenção" de um assassino serial por um policial para fazer retornar subsídios cortados para a polícia fazer investigações reais). mas foi também a área da temporada coberta com menos sofisticação e complexidade (dessa vez, a mídia, os bastidores dos jornais). em todo caso, grande temporada e o fim de uma série que vai deixar saudade.

2. mad men, de matthew weiner. pouco importa que a deixa seja de a família soprano (o avesso daquilo que é mitificado e vendido como parte do sonho americano), tem muita coisa emprestada na inspiração, mas a dramaturgia e a instalação no universo dos publicitários executivos da virada dos 50 para os 60 é nada menos que excelente. mas não é só questão de figurino e questão de direção de arte: a série sabe aplicar um olho contemporâneo num momento crucial do passado e mostrar a perturbação surgindo no epicentro do dinheiro e da criação das expectativas. a única série do mundo que sabe fazer flashback (true blood e lost, é com vocês, panacas!).

1. pushing daisies, de bryan fuller. a pior notícia do ano foi o cancelamento dessa que é a melhor série em atividade (e seria a melhor fácil, caso mad men não existisse). a mistura entre morbidez e doçura é digna de tim burton, mas no coração da série há uma matriz humorística inapelável. consegue equilibrar perfeitamente intrigas permanentes e intrigas por episódio, acrescentar e revelar mistérios de forma provocativa mas não apelativa (lost e true blood, com vocês de novo...), ser engraçado em diversos níveis: na elegância anacrônica e desinteressada da narração, nas imprevisíveis coincidências das tramas, no talento e na empatia dos atores, na pronunciada velocidade dos planos e cenas, nas correrias provocadas pelas situações... e existe uma verdadeira proeza em fazer subsistir tudo isso com intrigas investigativas, cinema fantástico e comédia romântica. vai fazer muita falta... [agradecimentos a camila lavor por me apresentar à série]
 

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ao meu jeito eu vou fazer um samba sobre o infinito /// e eu nem sei que fim levou o meu -- risos /// quanto mais conheço o homem, mais eu gosto do meu cão ///

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